Las Vegas GP: Williams enfrenta custos de reparo de mais de US$ 3 milhões, revela James Vowles

A sequência de acidentes nos Grandes Prêmios do México e do Brasil deixou a equipe Williams com uma conta de reparos que ultrapassa milhões de dólares, tudo para preparar os carros a tempo para o Grande Prêmio de Las Vegas deste fim de semana.

Nos dois eventos anteriores, a Williams sofreu cinco acidentes, incluindo uma colisão durante a classificação no Brasil que impossibilitou Alex Albon de participar da corrida. Durante as duas semanas entre o GP de São Paulo e a corrida em Las Vegas, a equipe trabalhou intensamente para recuperar peças reutilizáveis e fabricar substituições para aquelas que não tinham conserto.

Em entrevista concedida à ESPN em Las Vegas, o chefe da equipe, James Vowles, deu uma estimativa aproximada dos custos enfrentados pela Williams.

“Os custos estão na casa dos milhões – menos de 10, mas mais de três”, afirmou. “São números impressionantes quando consideramos onde estamos no momento.

“Os danos sofridos entre México e Brasil foram algo que eu não presenciei em 25 anos de carreira no esporte – ter cinco grandes acidentes em apenas duas corridas. É difícil atribuir culpa ou responsabilidades, isso é parte do automobilismo, mas cinco…

“Perdemos cinco asas dianteiras, cinco pisos, cinco asas traseiras, três caixas de câmbio, dois motores e dois chassis. É uma quantidade de danos difícil de acreditar.”

Danos acumulados em dois GPs críticos

No GP do México, Alex Albon sofreu um acidente durante os treinos e se envolveu em uma colisão com Yuki Tsunoda, da Red Bull, durante a corrida. Já no Brasil, ambos os carros da equipe colidiram durante uma sessão de classificação sob chuva. Os danos no carro de Albon foram tão graves que ele não conseguiu alinhar para a corrida, enquanto Franco Colapinto se envolveu em outro acidente durante o evento principal.

Apesar dos desafios, Vowles destacou o esforço coletivo da equipe para superar os obstáculos. Após o GP do Brasil, a Williams conseguiu preparar dois carros na mais recente especificação para as etapas finais da temporada, incluindo Las Vegas.

“Transformar essa situação para estarmos aqui em Las Vegas com dois carros completamente atualizados – embora com poucos itens de reposição disponíveis – não foi apenas um grande esforço, foi um esforço monumental de toda a equipe trabalhando unida.

“O que me enche de orgulho é que, nesse momento de dificuldade, quando estamos no chão, a equipe se levantou ainda mais forte e decidiu mostrar ao mundo que estamos aqui, lutando por tudo até o final do campeonato. Foi um momento de muito orgulho liderar essa equipe.”

Impacto do teto orçamentário e decisões estratégicas

Com o limite orçamentário da Fórmula 1 fixado em US$ 135 milhões para a temporada de 2024, os custos com reparos representam um impacto significativo nos orçamentos destinados ao desenvolvimento dos carros.

Vowles reconheceu que a Williams está entrando nas três últimas corridas da temporada com menos peças de reposição do que seria ideal. No entanto, essa decisão foi tomada com a consciência de que fabricar mais peças agora comprometeria o desenvolvimento do carro de 2025.

“Eu não tenho exatamente o que gostaria, porque gostaria de muito mais peças de reposição do que temos,” explicou. “Mas temos peças suficientes para os dois carros aqui, e há uma seleção de reposições disponíveis – não estamos limitados às peças dos carros que vocês veem.

“Estamos em um ponto em que, se eu produzir, por exemplo, cinco asas dianteiras adicionais, estarei comprometendo o desenvolvimento de 2025. Então, precisamos encontrar um equilíbrio entre essas prioridades.”

Com as etapas finais da temporada à vista, a Williams segue determinada a concluir o campeonato com resiliência, apesar dos contratempos enfrentados ao longo das últimas corridas

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